* Fascínio por África


Eu frequentava aquele ginásio por ser mais barato e mais perto de casa, mas o ambiente daquele espaço era um pouco pesado, pois os seus utilizadores eram acima de tudo elementos de equipas de segurança e porteiros de discotecas. Eram homem fortemente musculados, que se dedicavam à cultura do corpo e da forma física.

Era pesado aquele ambiente praticamente masculino, com bastantes homens africanos e brasileiros, onde existia apenas uma mulher. Eu sempre estranhei a presença daquela mulher, a única. Como era possível que uma mulher interessante, com estilo, que era advogada, estar misturada num ambiente daqueles. Ela era o centro das atenções de todos os homens, e de todas as conversas, e ela sabia disso, e aparentemente adorava.

Durante os exercícios, pedia constantemente ajuda, e a resposta é sempre rápida. Todos queriam estar junto dela e ajuda-la. Confesso que não gostava daquilo, vinha a minha mente, a imagem de um conjunto de cães, de volta de uma cadela com o cio.

Achava degradante, mas para todos aqueles homens ela era um objectivo. A maneira como ela ia vestida para os treinos, era outra coisa que fazia disparar as hormonas masculinas dentro daquele espaço não muito grande. Não era fácil estar concentrado, e não olhar para ela. Ela adorava provocar, e ser o foco de atenção, de tantos homens musculados.

Naquela noite, acabei por se o ultimo a sair da sala das máquinas, e quando me dirigia em direcção ao balneário, passei junto da porta do espaço das mulheres, ouvi conversar. Estranho, pois a Adriana era a única mulher que utilizava aquele balneário. Abri a porta e ousei espreitar. No meio daquele intenso cheiro a gel de duche, e do vapor provocado pela água quente, consegui ver a silhueta musculada de dois dos habituais frequentadores do ginásio, lado a lado com a Adriana. Tentei perceber o que se estava a passar, e ouvir a conversa deles, sem que fosse descoberta a minha presença.

Descobri que na zona dos duches, aqueles dois jovens africanos estavam a dar banho à Adriana. Enquanto ela relaxava, sentido a forte pressão da água quente no seu corpo, deliciava-se também com aquelas quatro mãos, a massajar todos os seus músculos e articulações. Enquanto ela estava completamente nua, os dois africanos estavam com os boxers vestidos, mas completamente molhados e colados ao corpo, de modo que era perfeitamente perceptível o seu estado de excitação. 

Foi neste momento que a Adriana confessou, que este era o verdadeiro motivo pelo qual ela preferia aquele ginásio, pois em mais nenhum ginásio do mundo, ela teria direito a um duche diário, privado, sempre com homens deliciosos.

Aquelas mãos grossas percorriam todo o seu corpo, e sentia-se a sua entrega total. Entretanto o duche terminou, e aqueles dois negros retiraram-se para o balneário dos homens, e ela ficou sozinha. Sentou-se no banco corrido antes de se vestir, e desfrutou um pouco da excitação que aqueles dois homens lhe tinham provocado, mas de uma forma suave, sem atingir o seu ponto máximo de prazer. Fiquei doido ver os movimentos que o seu dedo indicador fazia, em redor daquela zona do seu corpo, que brilhava de prazer.

Entretanto ela decidiu vestir-se e despachar-se, e aqueles dois negros voltaram, e ela perguntou-lhe: “Aqueles vossos amigos contaram-vos a nossa aventura de ontem? Quero ver se hoje, vocês os dois tem o mesmo poder e resistência que eles tiveram. Se conseguirem, meu deus, quero ir viver para Luanda. Quero sentir o meu fascínio por África ao vivo”. 

Logo de seguida saíram os três no Audi Q5 da Adriana, e eu decidi tomar o meu duche, ali mesmo no balneário das mulheres, a imaginar o que se iria passar com aqueles três. Percebi o seu fascínio por jovens negros, e o motivo do seu fascínio por aquele ginásio.

Eu fiquei ali sozinho, naquele balneário, a desfrutar do meu momento de prazer solitário, mergulhado no intenso cheiro a Gel de Duche da Adriana, e com mil imagens na minha cabeça.

Foto: Lucidio Studio Inc. (Corbis.com)

* Dois Desempregados


A crise era um problema grave que devastava a Europa, e estava a provocar um grande aumento do desemprego, inclusivamente em Portugal. Naquele dia, infelizmente tive de me deslocar ao Centro de Emprego, pois a crise também me tinha atingido, fui despedido.

Sai de casa perto das 8h45, visto o Centro só abrir às 9h00, e ser muito perto da minha casa, mas quando lá cheguei, estava uma fila de perder de vista. Com pouca paciência, enfrentei-a, e acabei por meter conversa com a mulher que estava à minha frente. Éramos os dois recém-desempregados.

Quando chegou a nossa vez de tirar a senha para sermos atendidos, reparamos que estavam mais de 100 pessoas à nossa frente, e que teríamos de esperar mais de 5 horas. Eu fiz uma cara feia, e disse que ia para casa e só voltava de tarde, mas aquela mulher ficou um pouco desesperada, sem saber o que fazer para ocupar o tempo, visto morar bastante longe e estar bastante frio.

Tentei ser simpático, e perguntei se ela não queria ir até minha casa, que ficava muito perto, e sempre estava mais confortável, e podia divertir-se vendo um pouco de TV, ajudando assim o tempo a passar. Ela aceitou. Foi uma atitude irreflectida, pois estava a meter dentro de casa, uma mulher que eu não conhecia.

Era uma mulher mais velha do que eu, rondava os 38 anos, mas era bonita e, bem vestida e usava o mesmo perfume, que eu tinha oferecido à minha ex-namorada, Giorgio Armani Emporio Diamonds.  Aquela mulher ficou fascinada com o meu apartamento, com a minha colecção de livros, de Cd’s de Musica, de DVD’s.

Ela retirou um livro aleatoriamente da minha estante, desfolhou-o e ficou incrivelmente corada. Era um dos livros de Anais Nin, com literatura erótica. Eu confessei que eram uma literatura que me agradava, e acabamos por nos sentar os dois no sofá, a desfolhar aquele livro. Eu mostrei-lhe os textos dos livros que mais me agradavam e que eu tinha sublinhado.

Foi incrível, as cumplicidades que conseguimos criar um pelo outro, em pouco mais de uma hora. A literatura e uma simples atracção física quase que obrigou que os nosso lábios se tocassem, demoradamente, e que as nossas línguas se saboreassem.

Desde o primeiro toque, que os nossos lábios não mais se separaram. Naquele sofá, e já em tronco nu, o meu corpo ficou em cima dela, enquanto involuntariamente as restantes peças de roupa iam voando pela sala.

Todo aquele corpo tinha o cheiro daquele perfume que eu adorava, e isso estimulava-me. O desejo dos dois tornou-se tão imediato, que não havia tempo para preliminares ou momentos de ternura. Ela queria sexo e sentir-me dentro dela, e eu queria sentir o seu interior.

Foi delicioso estar dentro daquela mulher, senti-la viva, revigorada e intensa. Ela pedia-me insistentemente: “ Tira tudo, e depois mete tudo, sempre assim, forte e sem parar… uhhhhh “.

Nunca tinha imaginado que estar com uma mulher mais velha fosse tão intenso e tão bom. Ela sabia o que dizer, o que fazer, onde mexer. Acabamos os dois, por chegar a um delírio intenso dos nossos corpos. No final, enquanto eu relaxa e saboreava o meu momento de prazer, ela disse que tinha de sair, saiu rapidamente e nunca mais a vi…

Mil dúvidas ficaram na minha cabeça, pois quando regressei ao Centro de Emprego ela não estava lá, e desapareceram algumas coisas da minha casa… Fui assaltado? Terei sido alvo de uma burla? Ela estaria mesmo desempregada? Nunca saberei… mas até foi uma manhã bem passada…

Foto: Rolf Bruderer (Corbis.com)

* Sabor da Chuva



Nunca me esquecerei. A primeira vez que vi a Raquel foi na Linha 3 da Gare do Oriente, sentada no chão e com um ar triste e choroso.

Era início de tarde, e estava um dia frio e chuvoso. Os olhos molhados daquela bonita mulher obrigaram-me a perguntar-lhe se ela precisava de alguma coisa. Ela ignorou-me. Uns minutos depois, fiz-me de ignorante e perguntei se ela sabia qual o comboio que ia para Sete Rios. Eu sabia que estava no sítio certo, mas a pergunta valeu pelo sorriso tímido, e pelo abanar da cabeça dela, confirmando a minha questão. Sentei-me ao seu lado e insisti, tentando ouvir a sua voz…

Ao início eu estava praticamente a conversar sozinho, mas a minha insistência roubou-lhe alguns sorrisos e as primeiras palavras. Eu não sabia qual o seu problema, mas percebi que ela não podia ficar assim sozinha. Como eu também estava sozinho, e tinha a tarde livre, decidi e convida-la a um passei no Shopping, pois eu tinha programado uma visita ao Colombo para ver um casaco que queria comprar. Ela deu um forte sorriso, agradada com o meu convite, e respondeu: “Porque não?”

Passeamos, conversamos, divertimo-nos. Estava a ser tão agradável, que não nos apercebemos do avançar da hora. A conversa não parava, parecia que nos conhecíamos há muito tempo. Eu fiz questão de a acompanhar até ao comboio, pois já era de noite, e fomos a pé até à estação de Benfica, evitando assim o custo da viagem de Metro. Que má decisão, era longe e a meio do caminho começou a chover.

Nós não tínhamos nada para nos proteger, e estávamos a atravessar uma zona isolada, onde não passava ninguém, e não existia nenhum sítio para nos abrigar.

Para nos proteger, entramos dentro de um terreno com uma casa antiga em ruínas, onde talvez nos conseguíssemos proteger, mas eram só paredes. Já não havia nada a fazer, estávamos completamente molhados. Foi nesse momento, que segurei a mão da Raquel, fixei-lhe o olhar, e mesmo sem saber explicar, confessei-lhe que aquela tinha sido das tardes mais especiais da minha vida.

Senti que ela se arrepiou, não pelo corpo estar molhado, mas sim pelas minhas palavras… Demos um demorado e inesperado beijo, e os corpos colaram-se num forte abraço. As nossas mãos percorriam os nossos corpos.

Encostei-a a uma parede em ruínas, e em cima aquele vestido molhado e colado ao seu corpo, eu beijei-a, descendo passo a passo. Beijei o seu pescoço, o seu peito, a sua barriga, até me ajoelhar à sua frente.

Ela automaticamente colocou a perna em cima do meu ombro. A minha língua tocou a sua roupa mais íntima. O dedo desviou aquele tecido, e penetrou-a, abrindo caminho para a minha língua se movimentar delicadamente no ponto-chave do seu corpo. O meu dedo preenchia e a minha língua estimulava.

Senti que toda aquela excitação só poderia ser satisfeita, quando eu a penetrasse devidamente, com tudo o que ela queria sentir no seu interior. Ela saltou para mim, com as pernas de volta da minha cintura, e eu encostei-a à parede. Perfeito. Ela impôs um movimento na sua cintura, sempre com o ritmo que mais prazer lhe dava.

Os nossos corpos balançavam de modo a eu nunca sair de dentro dela. A chuva estava cada vez mais forte, e a intensidade dos nossos movimentos também. O prazer chegou à mesma velocidade de um forte aguaceiro, quando estávamos bem agarrados para manter os nossos corpos quentes.

Nós sentimos o sabor da chuva, num dia inesquecível nas nossas vidas. Nós marcamos no calendário o começo de uma inesperada e incrível amizade, e o início de uma grande gripe…

Foto: Franco Vogt (corbis.com)

* Espirito de Calígula

A Núria e o Lucas são casados, meus colegas de trabalho, e vivem em Torres Vedras. Eles vivem todos os anos intensamente o período do Carnaval, pelas tradições desta cidade, e adoram participar nesta festa.

Todos os anos, eles desafiam os colegas para se juntarem a eles, e participar no concurso de grupos mascarados, que decorre todos os anos, na noite de sábado. Eles decidiam sempre qual seria o disfarce, para formarmos um grupo uniforme. No ano passado, fomos todos mascarados de monstros, e este ano foi decidido que regressaríamos à “Roma antiga”, apenas com uma toga vestida.

Como nos vestimos? Com uns lençóis velhos brancos enrolados ao corpo. Foi giro, éramos seis pessoas, o casal anfitrião, eu, o Afonso, a Carina e a Vanda. O concurso decorria durante a noite, mas o nosso encontro, no apartamento da Núria e do Lucas, para preparar os disfarces, foi a meio da tarde.

Estávamos todos animados e divertidos, a sentir o espírito do Carnaval, e quando colocávamos a coroa de louros na cabeça, o Afonso lançou a ideia: “para a máscara ficar mais real, deveríamos também tirar a roupa interior… ficávamos todos mais naturais…” Porque não experimentar? Aceitamos o desafio, mas ver aqueles lençóis enrolados nos corpos das mulheres, definindo bem alguns pormenores, deixando o peito bem destacado, originou uma reacção em simultâneo dos três homens, e uma gargalhada colectiva de todos. Nós coramos…

O que é certo, é que o volume debaixo daquele tecido branco, também originou curiosidade naquelas mulheres. A Núria espontaneamente dirigiu-se ao Lucas dizendo às outras mulheres: “estão a olhar para aqui, mas quem mexe sou eu…” E mexeu, ela mexeu, apertou, e acabou por desviar aquele tecido branco, ficando bem visível a excitação do Lucas. O ambiente ficou tenso… e aquele momento despertou a imaginação de todos. Desconfio que todos pensavam no mesmo. Sexo. Sexo. Sexo.

A Vanda disse à Núria: “vais só mexer, ou vais usar?” Aquela frase, mais do que uma pergunta, foi um desafio, que Núria aceitou, ao lamber, e a colocar tudo na boca. Uhhh, aquilo excitou-nos ainda mais, e foi o momento em que se criaram mais dois casais, a Vanda veio agarrar-me, e a Carina agarrou o Afonso. Nunca tinha vivido nada semelhante, mas foi excelente, todos a serem chupados e lambidos em simultâneo.

Aqueles lençóis facilmente saíram dos nossos corpos, e acabamos por ficar todos nus. Seguindo o comportamento dos anfitriões da festa, todas as mulheres ficaram deitadas de barriga para cima, lado a lado, e as nossas línguas masculinas iniciaram, em simultâneo, um movimento atrevido de prazer. Foi tão bom lamber e ouvir o barulho das línguas dos outros homens ao mesmo tempo.

Depois de tudo bem lambido, começou a loucura… pois elas em vez de sentir as nossas línguas, sentiram algo bem viril, a entrar dentro do seu corpo. As três foram penetradas, ali, lado-a-lado. “Ver, fazer e ser visto”… era isto que estava a aumentar o prazer de todos… Conseguimos encarnar o verdadeiro espírito de Calígula…

Mas tudo se tornou ainda mais saboroso, quando os casais iniciais se desfizeram, e começou a acontecer trocas. A Núria por ser casada, era a mais desejada pelos homens, mas todos a provamos, aliás todos nos provamos. Todas as mulheres sentiram todos os homens dentro de si. A promiscuidade da troca e a utilização do corpo como simples objecto de prazer, tornou o momento muito excitante.

Eu nunca tinha estado assim dentro de três mulheres, de forma consecutiva, e nenhuma delas tinha alternado assim a presença de vários homens dentro do seu corpo.  Foi uma orgia romana, em que todos desfrutamos intensamente. Como ficaríamos na segunda-feira quando regressássemos ao trabalho? Não será estranho?

O que é certo, é que fomos para o concurso divertidíssimos, e ninguém à nossa volta imaginava o que tínhamos acabado de viver… e quando olhávamos para os outros grupos pensávamos: “Será que eles também…lol

Foto: desconhecido (Corbis.com)

* Dia Especial

Eu e a Susana andávamos eufóricos, e em busca de ideias, para uma noite que tinha de ser especial, num dia que tinha de ser recordado, pois íamos comemorar um dia especial da nossa relação.

Eu já tinha algumas ideias para apimentar aquele dia, e transforma-lo no momento erótico. Eu estava a pensar em fazer-lhe uma surpresa, mas de um momento para o outro a surpresa inverteu-se. 

O director da minha empresa informou-me, que precisamente nesse dia, eu teria de deslocar-me a Coimbra, para representar a empresa num congresso internacional, e teria de lá ficar, pelo menos três dias.

Foi um grande balde de água fria, e a Susana ficou extremamente chateada comigo, mas acabou por me compreender, pois naquele dia, a obrigação profissional acabou por falar mais alto, no entanto, prometi-lhe que aquela comemoração não ficava esquecida.

Durante o dia do congresso, apenas conseguia imaginar o momento quente e intenso, que poderia estar a viver, e em troca, tinha de estar a ouvir uns espanhóis chatos, a falar sobre temas técnicos, totalmente desinteressantes. Durante a intervenção do Director Geral da empresa, recebi um MMS da Susana, com a imagem da nossa banheira cheia de água, e coberta com pétalas de rosa. Achei giro, provavelmente, ela estava a dar ideias para a nossa próxima noite romântica.

No entanto, quinze minutos depois, voltei a receber outra MMS, mas desta vez com a Susana dentro daquela banheira, nua, coberta por pétalas de rosa brancas e vermelhas. Ela tirou diversas fotografias e enviou-as todas de seguida para o telemóvel. Nas fotos, a sua mão percorreu todo o seu corpo, tocando no seu peito, na sua barriga, nas suas pernas, e na sua intimidade.

Aquilo fez-me corar dentro da sala do congresso. A foto que ela enviou, em que se vê o seu dedo a entrar dentro do seu corpo, deixou-me a ferver. Eu queria estar com ela, e assistir aquele momento ao vivo.

Retirei-me da sala, e já no átrio, liguei à Susana, e ela atendeu-me com uma voz ofegante e sôfrega a dizer-me: “estou a sentir-te dentro de mim, todo dentro de mim, estou a imaginar-te aqui, que queria-te aqui, queria sentir-te, queria-te forte, rápido, intenso. Por favor, quero tudo, não tenhas pena de mim. Dá-me prazer como só tu sabes dar, isso, mais, sente as rugosidades no interior do meu corpo a vibrar para ti... e oferece-me todo o líquido quente que sairá do teu corpo… ahhhhhhhhhhhhhh”.

Fiquei paralisado. A Susana não me deu hipóteses de falar, e desligou a chamada. Eu insisti novamente, mas ela não voltou a atender o telemóvel. Eu estava vestido a rigor, de fato e gravata, e com um volume nas calças impossível de ocultar.

Dirigi-me até ao wc do hotel onde estava a decorrer a conferência, e fechei-me numa das cabines, e respondi à Susana com a mesma moeda. Fotografei, de vários ângulos, tudo aquilo que ela imaginou sentir dentro dela, e enviei-lhe via MMS. A excitação que senti era tanta, que com os olhos posto numa das fotografias que ela me tinha enviado, deleitei-me de prazer, no tampo da sanita daquele espaço. Fotografei tudo o que tinha acabado de sair de dentro de mim, e enviei a fotografia com a seguinte pergunta: “era isto que querias estar a sentir, a escorrer dentro do teu corpo?

Depois daquele momento, voltei para a Sala do Congresso com o ânimo renovado, e com o sentimento de prazer a propagar-se pelo meu corpo. Sem dúvida, aquele dia foi especial, pela originalidade do nosso prazer.

Mas todo este conjunto de provocações abriu as portas para algo extremamente louco no meu regresso… e quando regressei, fomos ferozes… esse dia é que foi verdadeiramente especial…

A distância não inviabiliza o prazer… basta saber sonhar e imaginar…

Foto: Monalyn Gracia (Corbis.com)

* Baile de Máscaras




A Lurdes foi a minha companheira de gabinete na empresa durante 2 anos, era casada e tinha um filho lindo, o Luís Pedro. Pelo facto de passarmos muito tempo junto, criamos uma bonita amizade, e tornamo-nos grandes amigos

Certa manhã, uns dias antes do Carnaval, ela convidou-me para ir com ela a um baile de máscaras.

Tinha de ir acompanhada e o marido não gostava nada dessas festas. Ele até me telefone, sugerindo que eu fosse a companhia da Lurdes na festa. No baile só entravam casais. Achei a ideia engraçada e sem reservas confirmei logo que seria o seu par. Desde criança, sempre me diverti com o carnaval. Na Terça-feira lá seguimos os dois para uma Quinta perto de Sesimbra, onde se ia realizar o baile. Eu mascarado de “Darth Vader” e ela de “Estrela Pop” Americana, estava um misto de Madonna com Britney Spears e Lady Gaga.

O local do baile era uma típica tenda de casamentos, numa zona isolada, no meio de um pinhal. Quando lá chegamos já estava no palco uma banda a tocar música brasileira, típica da época. Bem e não foram precisos mais do que 45 minutos para começar a perceber alguns movimentos estranhos. A minha “Estrela Pop” tinha desaparecido, e mesmo ao meu lado tinha duas mulheres a beijarem o mesmo homem. Avancei até o outro lado da tenda e estava uma mulher em cima de uma mesa com 2 homens em busca do prazer…

É isso mesmo, aquele baile de mascaras não era inocente, era um local de sexo, troca de casais, de sexo casual com desconhecidos… Fiquei sem reacção…

Onde estava a Lurdes. Encontrei-a numa mesa da esplanada com três homens. A minha “Estrela Pop” estava rodeada por um “Zorro”, um “Super Homem” e um “Hulk”. Decidi não me aproximar. Fiquei a observar à distância os comportamentos da minha colega de trabalho. Que surpresa!! Ela é uma mulher simples e discreta que adora a sua família… eu nunca tinha imaginado este seu lado devasso.

Ela já não tinha a mini-saia que tinha levado, e estava a ser totalmente devorada pela boca dos 3 foliões. Por detrás daquela mascara estava uma mulher que claramente saboreava o momento. Ela estava descontrolada, totalmente entregue ao prazer. Eles começaram a rodar posição entre os 3, enquanto um se servia do prato principal, os outros dois iam-se mantendo quentes com a ajuda das mãos e da boca dela. Ali não havia regras e tudo era permitido.

Eu decidi afastei-me, quando vi dois homens a entrar dentro dela em simultâneo… Mas afastar-me para onde?  à minha volta só havia sexo, eram grupos por todo lado. Eu tenho a certeza que ela sabia que isto ia ser assim, mas algumas dúvidas se levantaram. Ela conheceria aqueles três homens? O marido dela sabia daquilo?

Eu não consegui pensar durante muito tempo, pois eu já era a única pessoa que estava naquela tenda e ainda estava sozinho. Subitamente fui puxado por uma “leoa” e por uma “princesa”, que estavam a brincar sozinhas. Faltava-lhes um homem. Confesso que me deixei entregar à vontade daquelas duas mulheres, num saboroso mundo de fantasia. Elas abusaram do meu corpo na totalidade. Elas fizeram comigo tudo o que foi possível, e eu deixei-me levar pelo seu desejo. Foi impossível resistir ao ambiente que se vivia naquela tenda.

Elas fizeram-me coisas que eu nunca tinha imaginado realizar, mas eu não me queixei. Nunca imaginei sentir aqueles dedos femininos de uma forma tão ousada, misturados com o movimento faminto das suas línguas. Tudo isso, deu origem ao grito interplanetário do “Darth Vader

Todos mergulhamos no mundo da fantasia, do prazer e da loucura. Serei capaz de repetir?

Foto: Patricia Curi (Corbis.com)

* Loja Fechada


Eu trabalhava no turno da noite, numa grande loja de roupa, num Centro Comercial da Margem Sul do Tejo. Eu estava na secção de roupa de homem, e aquele turno era composto por quatro pessoas, três homens (eu, o Gabriel e o Diogo) e uma mulher (a Raquel).

A Raquel era mais jovem, e era uma mulher discreta, tímida e de poucas conversas. Ela era solteira, e vivia em família, na Sobreda da Caparica. Sempre que a loja fechava, eu ficava a fazer fecho contabilístico e a contar o dinheiro, o Gabriel e o Diogo arrumavam a loja, e a Raquel arrumava o armazém.

O cofre da loja estava instalado junto à entrada do armazém, e sempre que tinha as contas concluídas, eu deslocava-me até lá para guardar o dinheiro. Confesso que algumas vezes, pareceu-me ver a Raquel, a beijar o peito dos manequins da loja, que estavam ali guardados, antes de ser colocados na montra.

Eu tive a confirmação numa noite de pouco movimento. Quando a loja fechou, a Raquel recolheu ao armazém, como sempre, e eu fechei as contas muito mais cedo do que é normal. Quando cheguei junto do cofre, voltei a perceber que a Raquel andava junto dos manequins. Discretamente, tentei perceber o que estava a acontecer.

Estranhamente, ela abraçava aqueles bonecos, e beijava aqueles corpos artificiais, como se fossem homens reais. Porque será que ela está a fazer aquilo? Carência? Fantasia? Sai do armazém, e chamei o Diogo e o Gabriel, para verem também, o que estava a acontecer. Eu esqueci-me que o Gabriel era um homem muito ousado, e ele não perdeu tempo, e avançou para junto da nossa colega. Ela assustou-se, e ficou corada quando o viu chegar, mas ele não perdeu tempo e disse-lhe: “calma, se quiseres um homem de verdade, eu estou aqui”.

Ele despiu a t-shirt, e puxou-a para junto de si. A Raquel perdeu a timidez, e tocou-lhe no peito, sentiu o seu cheiro, e beijou os seus perfeitos abdominais. Sentindo aquela entrega, eu e o Diogo, acabamos por avançar também em troco nu, para junto dos nossos colegas.

A Raquel deu asas à imaginação, e usou os nossos três corpos, para fazer o que sempre fez com aqueles manequins, que sempre serviram como homens imaginários. Foi incrível a forma como ela tocou na nossa pele, retocou os nossos mamilos, e percorreu os nossos ombros. Ela ficou fascinada pela forma como nos podia tocar, acariciar, amaciar…

Onde iria acabar aquela entrega? Ninguém forçou nada, ela apenas nos tocava, e a imaginação fazia o resto. Aquilo estava a dar-nos um gozo tremendo. Acho que nenhum dos três, alguma vez, tinha sido usado como “homem objecto”, para fazer uma mulher desfrutar de um corpo masculino.

Acho que a Raquel estava a realizar o desejo de muitas mulheres, ao poder tocar e usufruir assim de vários corpos masculinos. Não será normal uma mulher desejar tocar assim num corpo de um homem quase perfeito?

Do lado masculino, a dúvida existia: “será que devemos retirar as calças? Será que ela quer mais? Será que ela quer os nossos corpos totalmente nus?

Todos com pensamentos muito machos, mas nenhum com coragem para esclarecer esta dúvida, e naquela noite, as coisas ficaram por ali, com ela desfrutar dos nossos troncos musculados. E o que significava a voz e a respiração ofegante da Raquel, enquanto desfrutou dos nossos corpos? Sonho? Prazer? Imaginação?

Aquele momento foi estranho, mas excitante… mas foi a prova, que depois de uma loja fechar, certamente existem muitas histórias para contar…

Foto: _ (Corbis.com)

* Pensamentos Trocados

Naquela noite, o tempo estava terrível, e o Instituto de Meteorologia aconselhava toda a população a permanecer em casa, devido à previsão de um Tornado na zona onde eu vivia.

Eu e a Luciana estávamos assustados, e fechamos bem todas as janelas e decidimos ir para a cama, mas tudo ficou pior quando faltou a energia. Tudo escuro.

Para tentar acalmar aquele medo, ficamos os dois bem agarradinhos na cama, a Luciana deitada de lado virada para a janela, e eu a agarra-la por detrás, com o meu peito encostado às suas costas, e com as minhas mãos a envolver a sua cintura.

Aquele carinho, misturado com o medo, tornou-se saboroso e excitante. A minha mão desceu da sua cintura e tornou-se atrevida. Estávamos imóveis, e a única coisa que se mexia era o meu dedo, que procurava sentir a vivacidade do seu corpo. Encontrei o sítio perfeito, e percorri um trilho que foi ficando molhado, quase ao ritmo da chuva que batia na nossa janela.

Lentamente, de um lado para o outro, o meu dedo percorria aquele leito quente, numa viscosidade que ia aumentado. A Luciana também já conseguia sentir-me duro nas suas costas. Sempre na mesma posição, eu coloquei a minha cabecinha vermelha, mesmo na entrada mais quente do seu corpo, e disse-lhe: “quero que fiques quieta, sempre nesta posição, nunca olhes para trás… e quero que imagines que sou outro homem… diz-me o nome de um homem que te excite, um homem com quem sonhes, um homem que desejavas que entrasse dentro do teu corpo… diz-me um nome…

A Luciana alinhou no jogo e começou a dizer: “Ricardo, estás à espera de quê para entrar dentro de mim? Desejo-te há semanas, há meses… sonho com o teu corpo dentro do meu, e o meu namorado nem imagina… ainda ontem tive com ele, fechei os olhos e imaginei que eras tu que me penetravas fortemente… quero que uses e abuses do meu corpo, e acredito que sejas muito melhor do que ele. Faz-me sentir mulher, com os teus definidos abdominais bem colados às minhas costas… isso, não pares por favor, dá-me tudo com muita força e com muito carinho… excita-me saber que cada vez que entras dentro de mim, na cabeça dele vai crescendo qualquer coisa, nem imaginas o que isso me excita… e tu és tão mais grosso…”

Bolas, a Luciana estava mesmo a ser convincente com aquela conversa, tão convincente que me deixou a pensar se aquilo já não teria acontecido, mas não me custa admitir que aquilo também me estava  excitar, e muito. Ela parecia estar molhada como nunca, e quando tentou virar a cabeça para me dar um beijo, segurei-lhe a cabeça e impedi esse movimento e disse-lhe: “xiuuu, quietinha… quem manda aqui sou eu!!! Aguenta tudo dentro de ti, porque qualidade desta, tu não tens todos os dias… saboreia um homem a sério, e esquece o teu queridinho, porque eu é que te sei penetrar como um macho de verdade. Toma, aguenta com ele dentro de ti, bem fundo dentro de ti…

A Luciana rendeu-se por completo àquele jogo de palavras, e estava louca, e ao vê-la assim disse-lhe: “vou explodir… vou-te oferecer um néctar especial que poucas mulheres conhecem…” e ela interrompeu-me dizendo: “sim, tudo… na minha boca… quero-te sugar, quero-te engolir …e quero tudo a descer na minha garganta…

Eu não estava a reconhecer a Luciana, era a primeira vez ela me fazia um pedido daqueles. Aquela foi a primeira vez que que uma mulher me saboreou daquela maneira, e claro que adorei, e os olhos dela brilhavam com este seu comportamento devasso.

Na manhã seguinte acordei com uma duvida, quem seria o Ricardo? Tentei investigar no seu telemóvel, e com esse nome apenas descobri o seu cabeleireiro, seria ele?

Foto: _ (Corbis.com)

* Luta por Medalhas


A Telma é uma atleta que já representou muitas vezes Portugal e já ganhou algumas medalhas de prata e bronze em Europeus e Mundiais, mas tinha o grande sonho de se tornar campeã, ganhar a medalha de ouro.

Eu mantinha com ela uma estranha relação, pois a Telma é uma mulher muito meiga, mas a nossa relação era instável. Eu sentia que o interesse que ela tinha por mim, por vezes, desaparecia. Deixava de me ligar, de querer estar comigo.

Eu desculpava esses períodos, pelo facto de ela se dedicar mais à forma física e aos treinos, até porque ela nunca permitia que ninguém assistisse à sua preparação. Eu tinha grande curiosidade, e confesso que durante algum tempo, andei a preparar um esquema para entrar dentro do pavilhão para assistir ao seu treino.

Naquela noite consegui entrar, e fiquei resguardado atrás de uns colchões sem que ninguém desse pela minha presença. Ela e a colega depois do aquecimento começaram o treino com combates simples e acima de tudo tácticos. Muito empenhadas e muito profissionais, aquele treino seguia com uma dedicação total.

* Dupla Caipirinha




Conheci em Lisboa o Murilo, um publicitário brasileiro que foi convidado para fazer uma campanha para a empresa onde eu trabalho. Era jovem e simpático. Ele deixou a sua marca em muitas mulheres portuguesas. Ele parecia um ator de novela.

Nós ficamos grandes amigos, e como ele viveu na minha casa durante os três meses do projecto, no dia da sua despedida, ele fez questão de me convidar a ir passar uns dias na sua casa, em Pernambuco, perto da cidade de Recife.

Combinamos uma semana em Fevereiro, para eu sentir o verão no Nordeste Brasileiro. O Murilo foi um excelente anfitrião, e levou-me a visitar a cidade. Ele era o típico homem que adorava seduzir as mulheres, e sempre que se cruzava com uma mulher bonita, ele usava os seus truques de conquista.

Os meus últimos três dias foram aproveitados para usufrui o sol e o mar, na Praia da Boa Viagem. Muita gente, muita mulher bonita. Murilo adorava conquistar mulheres na praia. Ao longe, ele descobriu uma mulher bonita, sozinha com um ar triste, a ler um livro. 

O Murilo chamou um garoto, ofereceu-lhe R$ 1,00, e pediu que ele fosse entregar um bilhete aquela mulher. Ela ficou intrigada por receber aquele bilhete, então o Murilo voltou a chamar o garoto, e em troca de outra moeda, mandou-o entregar novo bilhete.

Eu percebendo que ela não estava a gostar da brincadeira, sugeri ao Murilo que seria melhor ir falar com a rapariga, para não criar problemas com ninguém. Quando lá chegamos, ela estava com cara de pouco amigos, sentamos ao lado dela e pedimos desculpa. 

Ao início ela não parecia disposta em nos desculpar, mas quando percebeu que eu era português, os olhos dela brilharam, e começou a fazer-me perguntas sobre Portugal, sobre Lisboa, sobre Coimbra, sobre Guimarães, sobre Sintra. Ela tinha muita curiosidade em conhecer Portugal, e queria saber tudo, pois os seus avós eram portugueses.

Ficamos horas a conversar, até que ficou tarde, e o Murilo resolveu convida-la para jantar em sua casa, para provar o seu delicioso Bobó de Camarão. Ela aceitou sem reservas. Quando lá chegamos, o Murilo colocou um forró a tocar, e preparou uma caipirinha para todos. No quintal, ele tinha um pequeno duche que serviu para todos tirarmos a areia do corpo. 

O ambiente, a bebida e os corpos molhados, provocou um estranho ambiente de desejo entre os três. Todos queríamos o mesmo, mas ninguém tinha coragem de dar o primeiro passo. O ambiente ficou tenso. Marília não tirava os olhos dos nossos corpos, e dos nossos calções molhados.

O Murilo encostou o seu corpo ao dela, e ela rendeu-se. Ele fez-me sinal para eu me aproximar. O frágil corpo da Marília ficou no meio dos dois. Ela ajoelhou-se à nossa frente, baixou os nossos calções, e agarrou-nos com força, batendo a nossa excitação uma na outra. 

Era o que ela queria. Estando os dois bem junto, encostados um no outro, ela conseguia lamber os dois ao mesmo tempo. Ela esfregava um no outro, percorrendo tudo com a sua língua. Estava com um terrível olhar de satisfação. Quando ela sentiu os seus lábios satisfeitos, tirou a pouca roupa que tinha, e deitou-se em cima da mesa que existia no quintal. Ela transformou o seu ar frágil, num olhar devorador e desejoso dos nossos corpos.

Ela colocou-se como queria, de quatro, com um atrás e outro à frente. Não existiam palavras, e tudo era automático. Estávamos os dois, sempre a entrar por completo dentro do seu corpo. Ela queria sentir tudo dentro dela. Ela estava disposta a tudo, de tal maneira que pediu que eu me deitasse, e sentou-se em cima de mim. Deu indicação ao Murilo para ocupar o espaço que faltava. Eu nunca tinha feito tal coisa, mas estava ser excitante penetra-la, e sentir a fricção dos movimentos do Murilo em mim. 

Tudo estava em constante contacto, enquanto entravamos e saímos de dentro daquela quente mulher. No final, ela fez questão de saborear o quente e forte sabor português que eu tive para lhe oferecer.

Depois de tudo, exaustos, eu olhei para a Marília e disse-lhe:” Tens curiosidade em conhecer Portugal? Portugal é um pais que se conhece passo a passo… e hoje deste o primeiro passo …
  
Foto: Glowimages (Corbis.com)