* Check Mate



A Glória era uma rapariga quase perfeita, filha de um casal amigo dos meus pais, que viviam em Cascais, o pai era médico e a mãe era juíza. Era uma rapariga com um comportamento quase irrepreensível, educada, bonita, com excelentes notas na escola, praticava ténis e sonhava ser pediatra.

No entanto, eu sempre desconfiei que por detrás de tanta perfeição, a Glória fosse uma rapariga com um espírito mais ousado e rebelde. Sempre que ficava mais perto dela, ela provocava-me, ela gostava de me provocar, colocava-me a mão no peito, apalpava-me o rabo de surpresa, e eu nunca percebi bem o objetivo daqueles comportamentos, mas eu como sou uns anos mais velho do que ela, respondia sempre às suas provocações, em tom de brincadeira: “… esquece, só quando tu tiveres 18 anos…

Certa tarde, eu estava sozinho em minha casa, na mesa de xadrez que tenho na sala, onde eu gostava de me distrair, a resolver jogadas complicadas deste jogo de tabuleiro. De repente oiço passos, e vejo que era a Glória junto de mim: “… como entraste aqui? O que estás aqui a fazer?

Ela com uma roupa praticamente transparente, um vestido curto, chegou junto de mim, colocou o dedo indicador nos meus lábios, ordenando-me daquela maneira para me calar, e disse: “xiuuuuu… é importante saberes a forma como entrei aqui? O que importa é que estou aqui, e ontem foi o meu aniversário… ontem fiz 18 anos… deixaste de ter desculpas, hoje vou ser tua… quero receber a minha prenda…”

E no espaço de tempo em que disse aquelas palavras, ela sentou-me à minha frente, em cima da mesa, derrubando todas as peças do tabuleiro. Eu sentado na cadeira, e ela em cima da mesa, com as pernas mesmo à minha frente. Afastaram-se calmamente, confirmando o que eu já desconfiava, isto é, ela não tinha roupa interior. 

Fiquei sem reacção. Ela inclinou o corpo para trás, colocou os pés em cima da mesa, mantendo as pernas afastadas. Não é difícil imaginar o que o meu instinto me obrigou a fazer de um modo devorador. A minha língua tocou-lhe, lentamente, de baixo para cima. Pela direita, pela esquerda ou pelo meio, a minha língua fez aquele percurso diversas vezes, sempre calmamente. Ela tremia, deliciosamente…

Confesso de adorei chegar ao ponto mais alto daquele caminho, parar, e chupa-lo carinhosamente. Sugar aquele ponto quente e activo, durante alguns minutos, levou a Glória à loucura. A força dos meus lábios, o toque da minha língua estava a esgotar o seu tenro corpo feminino. Foi ela que me obrigou a parar, ela queria ser penetrada, quis sentir o meu corpo entrar dentro do seu.

Mantive-me sentado na cadeira, e ela fez o seu corpo escorrer, sentando-se no meu colo, num encaixe perfeito. Beijei a sua boca, enquanto ela coordenava os movimentos, num jogo excitante de cintura, onde a penetração foi sempre total. Ela, completamente preenchida, mexia-se de um modo delicioso…

As suas mãos agarraram o meu cabelo, e dirigiram a minha cabeça em direcção ao seu peito. Ela quis sentir a minha língua ali, e aproveitou aquele momento para se confessar num sussurro junto do meu ouvido: “desejei-te durante toda a minha adolescência… tu és o meu desejo, o teu corpo vive na minha imaginação… eu sonhei com este momento durante muito tempo, e mesmo que não se torne a repetir, nunca te vou esquecer durante toda a minha vida… mas tu tinha de ser meu… eu desejava-te loucamente…”

E foi com aquelas palavras, que a Glória deu início a movimentos com o seu corpo, onde se tornou impossível resistir. Ela subia, para rapidamente descer… Tudo o que ela fez naquele momento transparecia desejo, e eu não sendo de ferro… e derreti-me de prazer, simultaneamente com ela, num abraço forte… Check Mate

Ela foi simplesmente deliciosa, mas eu fiquei sem saber, como poderia qualificar aquele momento. Seria apenas desejo? Seria paixão? Apenas atracção? Eu confesso que queria mais, queria repetir, queria voltar a sentir aquele corpo jovem em meu poder, mas tinha medo das consequências… 

Eu desconfiava que aquilo que ela sentia por mim, era apenas uma obsessão de adolescente, é normal este sentimento nas mulheres, e depois passa, certo?

Foto: Thomas Kruesselmann (Corbis.com)

* Mesa de Snooker

Naquela tarde de Domingo, o Jorge convidou-nos, para uma tarde entre amigos, na sua casa de férias, na Ericeira. A casa era fantástica, com uma sala enorme, com lareira e uma mesa de snooker novinha.

Quando chegamos (eu, Tiago e o Ricky) fomos recebidos pelo Jorge e pela Thaís, a sua namorada brasileira. Uma mulher vistosa, alta, que o Jorge adorava exibir, sempre que estava com os amigos. Ele sempre teve a mania de exibir as suas conquistas, e sempre gostou de ter mulheres vistosas e exuberantes.

Foi naquela sala, já com a lareira acesa para combater a tarde fria, que formamos os pares, eu e o Jorge, contra o Ricky e o Tiago. Ficou decidido que a equipa que perdesse teria de pagar o jantar. A Thaís ficou sentada no sofá, de pernas cruzadas, calada, a ver o nosso jogo, e a beber uma caipirinha preta.

A meio da tarde, o telefone do Jorge tocou. :O seu pai tinha sido transportado para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Ele saiu rapidamente, e disse para ficarmos à vontade, que não se deveria demorar, assumindo assim a Thaís o seu lugar no nosso jogo.

Foi difícil estar concentrado a jogar, pois aquela mulher estava claramente num jogo de provocação. Inclinava o corpo, ficando bem empinado na nossa direcção, deixando bem visível as suas coxas. Pontualmente, ela subia para cima da mesa para jogar, num acto perfeitamente provocatório. Tocava com o seu taco, inadvertidamente na nossa intimidade, e muito mais.

O Ricky, com ar de engatatão num longo historial de aventuras, não resistiu aquelas provocações, e agarrou-a por detrás. Colocou-lhe uma mão na sua nádega, e deu-lhe um beijo no pescoço. Ela não se opôs, muito pelo contrário, virou-se e deu-lhe um demorado beijo na boca. Aquela mulher era fogo, e foi ela que começou a tirar-lhe a roupa, acabando por abocanhar por completo toda a dureza que o Ricky já apresentava. Ele dobrou-a sobre a mesa , fez-lhe subir a saia, e penetrou-a por detrás. Nesse momento, aquela bela brasileira olhou para mim e para o Tiago, e chamou-nos para junto dela. Ela mexeu-nos, sugerindo que as nossas calças baixassem, enquanto continuava a ser devorada pelo Ricky. Ela quis sentir o sabor da nossa excitação, e agarrou-nos com as mãos, alternado a colocação na sua boca.

Naquele momento, ela disse que queria sentir todos dentro dela, para no final poder dizer qual o melhor, qual o mais saboroso, qual o mais intenso. Acabamos por ficar os quatro totalmente nus, sem roupa, dando asas a nossa imaginação, seguindo sempre as ordens e os desejos da Thaís. Era incrível, que fazendo sempre o que ela queria, existia sempre divertimento para os três, ela sabia o que fazia. Tudo era permitido, e ela não tinha qualquer objecção à zona do corpo onde era penetrada. 

Ela confessou que era uma velha fantasia estar com três homens em simultâneo. Logo depois daquelas palavras, quando eu estava totalmente dentro daquela mulher, o telefone dela tocou, era o Jorge a dizer que estava despachado, e que ia regressar.

Nunca me tinha acontecido estar dentro do corpo de uma mulher, totalmente excitado e a dar-lhe prazer, enquanto ela falava com o namorado ao telefone… isso deixou-me doido.

Pouco tempo depois, ela ajoelhou à nossa frente, e quis sentir o nosso prazer a ser descarregado, em simultâneo, pelos três. De seguida, rapidamente retirou-se para um duche rápido, enquanto nós ficamos a reflectir o facto de termos acabado de trair um bom amigo, dando um duro golpe na nossa amizade. Mas, de outra forma, realizamos uma fantasia de uma mulher.

Alguns minutos depois chegou o Jorge, agarrou-se à Thais dando-lhe um demorando beijo, e “marcando território”, sem imaginar a loucura que tinha acabado de acontecer, na sua própria casa. Tudo estava normal, pois estávamos os quatro, calmamente, a continuar o nosso jogo de snooker, como se nada tivesse acontecido.

Ele questionou: “então, tem sido divertido? Temos de combinar mais vezes…gosto de ter a casa cheia” e parece que a Thais também gosta…

* Amigos Cúmplices


A Joana era minha amiga desde que chegou França, para viver em casa de uns tios. Era uma boa amiga, com quem eu me dava muito bem. Eram recorrentes os nossos encontros para conversar, desabafar, trocar confidências e ideias. Nós confiávamos muito um no outro, e muitas vezes, estas conversas ajudavam-nos a tomar decisões importantes nas nossas vidas. Sempre fomos amigos cúmplices.

O tempo passou, e ela deu um passo em frente na sua vida, decidindo viver sozinha, alugando um apartamento em Massamá. A Joana trabalhava numa loja de roupa, no Centro Colombo, e naquele mês, aproveitou um dia de folga, para combinar o habitual encontro comigo. Ela queria mostrar-me o seu novo espaço.  

Quando cheguei e toquei à campainha, a Joana demorou um pouco a abrir a porta. Quando entrei no prédio, saiu do elevador um jovem negro, musculado, com a farda de vigilante. A Joana recebeu-me na porta de sua casa, rosada e com um ar comprometido. Nunca a tinha visto assim e perguntei: “está tudo bem contigo?” e ela respondeu: “sim sim… entra

Assim que cheguei à sala, percebi o que tinha acontecido. O sofá estava desarrumado, com almofadas no chão, e caído junto ao móvel que suporta a TV estava uma embalagem rasgada de uma marca famosa de preservativos. Eu percebi, sorri, agarrei e mostrei à Joana, dizendo-lhe em tom de brincadeira: “esta é a marca que eu gosto de usar…

Ela ficou sem jeito, verdadeiramente envergonhada. Eu para tentar quebrar a timidez perguntei-lhe: “vá Joana, conta-me quem é o sortudo…namorado novo?” … e sentindo confiança em mim, confidenciou-me : ”… é apenas uma aventura, um segurança lá do Colombo, nada de especial… o problema é que ele é um pouco egoísta nestes momentos…” eu pasmado questionei: “egoísta?”

Ela confidenciou-me que ele nunca se preocupava com o prazer dela, e quase sempre ela fica frustrada, pois quando ele se sente satisfeito, tudo acabava… hoje voltou a ser assim… ela sentia-se apenas um objecto de prazer. Devo confessar que os homens deviam ter vergonha deste comportamento.

Conversei um pouco com a Joana, e senti que ela ficou mais animada, o problema é que a conversar se baseou em relações, amor e sexo. Senti que ela tinha que resolver o que não ficou acabado naquela tarde. Acabamos por nos beijar, durante um demorado e carinhoso abraço. Foi ela que quis tirar a minha t-shirt, e me encaminhou para a sua cama.

Eu nunca me tinha imaginado com a Joana. Ela deitou-me em cima dos seus lençóis, e quis ser ela a sentar-se em cima do meu corpo, num encaixe perfeito. Só quando me sentiu por completo dentro do seu corpo, é que ela me mostrou o seu peito nu.

Ela colocou as suas mãos no meu peito, e dobrando-se ligeiramente para frente, saboreou o lento e doce movimento da penetração. Devo confessar que excitou-me a ideia de saber que uns minutos antes outro homem tinha está ali, dentro do seu corpo. Estranha e quente sensação.

Ela entregou-se ao momento, e prolongou ao máximo tudo o que estava a sentir. Eu aguentei o máximo que consegui, pois ela merecia sentir o verdadeiro prazer. Ela foi feroz na velocidade que impôs. Ela vibrou, gritou, transpirou, rendendo-se ao seu mais intimo prazer feminino, enquanto a minha boca sugava o seu mamilo. Eu só pensava no que aquele imbecil segurança de centro comercial não soube aproveitar… Devo confessar que me senti realizado ao sentir o doce aperto do seu orgasmo.

A nossa respiração demorou a regressar ao normal, e ficamos o resto da tarde, deitados naquela cama, trocando carinhos, desfrutando o brilho do nosso olhar. Depois daquela tarde, o significado da nossa amizade ficou difícil de explicar…gostamos do que aconteceu... e muito…

Foto: Hiep Vu (Corbis.com)

* Nova Namorada

Eu conheci a Helena num jantar em casa da Rita e do Rui, onde eles comemoraram o seu primeiro aniversário de casamento. Casualmente ficamos sentados frente a frente, e eu achei a Helena uma rapariga interessante, bonita, inteligente e discreta. 

Achei curioso ela fazer todas as suas deslocações na cidade, na sua pequena scooter. No final do jantar, e quase de uma forma casual, acabamos por trocar o número de telefone e o email

Rapidamente surgiu o primeiro café e casuais jantares de sábado à noite, só entre os dois. Foi o primeiro passo para os primeiros carinhos e para os primeiros beijos. 

Criamos uma relação descomprometida, que nenhum dos dois sabia onde iria terminar, mas secretamente, ela era a minha nova namorada

A Helena gostava sempre de surpreender-me, e as surpresas tornaram-se cada vez mais audazes. Sempre adorei mulheres ousadas. Cada encontro era uma surpresa. 

Depois de alguns encontros, resolvemos trocar o habitual jantar por idas a eventos culturais. Naquela sexta-feira, decidimos ir assistir a Companhia Nacional de Bailado, ao Teatro Camões, no Parque das Nações, em Lisboa. Ainda não tinha acontecido nada intimo entre os dois, mas naquela tarde, o que recebi pelo correio talvez fosse uma mensagem da Helena para eu abrir os olhos e dar o primeiro passo. 

Recebi uma caixa anónima, com uma peça de lingerie vermelha, onde a imagem de marca era o cheiro do perfume dela. Adorei a surpresa mas fiquei sem reacção.

Nessa noite, a Helena estava linda como sempre, com um vestido jovem. Aguardei que fosse ela a falar na caixa que eu tinha recebido durante a tarde, e não quis ser eu a tocar no assunto. Já no decorrer da actuação, quando eu estava bem concentrado no desenvolvimento da história, ela chegou junto do meu ouvido e segredou-me: “aquilo que recebeste hoje por correio, era aquilo que eu devia ter vestido… mas preferi enviar para ti… por isso… imagina como estou…

Eu abri os olhos de admiração, e ela sem esboçar qualquer reacção emocional, olhou para o palco e continuou a seguir toda a representação. A minha pulsação subiu e a minha imaginação ficou ao rubro. Confesso que apenas pensava colocar a minha mão na sua perna, e subir para tocar e confirmar aquela informação.

No final do espectáculo  a Helena disse-me que o Rui e a Rita estavam em Miami, e que ela tinha a chave da casa deles. Eu estava a ficar louco naquela noite, mas a Helena conseguiu deixar-me ainda pior quando me disse: “eu quero fazer amor na mesma cama onde a Rita dorme todas as noites… Adorava sentir o prazer da cama de um casal amigo…” 

Aquele apartamento antigo, remodelado na zona da Lapa, foi o nosso próximo destino. Ela adorou deitar-se naquela cama, abrir as gavetas e ver a roupa íntima dos nossos amigos. Ficamos os dois totalmente sem roupa e acabamos por nos entregar. Fascinante prazer que aumentou, quando a Helena descobriu o vibrador da Rita na segunda gaveta da mesa-de-cabeceira.

Ela olhou para mim e disse-me: “fico doida só de pensar que posso colocar dentro do mim, o brinquedo que já esteve dentro da minha amiga…” Vê-la a penetrar-se calmamente com aquele aparelho foi sensacional. A Rita nunca iria imaginar que aquele objecto já tinha sido usado por outra mulher, e eu adorava essa ousadia, essa irreverência, esse perigo.

Depois de tudo, entrei eu dentro do corpo da Helena e mergulhei num paraíso,  entrei num jardim perfeito, com a temperatura ideal. Ela estava totalmente entregue e claramente descontrolada. Dei-lhe tudo o que ela queria, enquanto ela colocava na boca aquele brinquedo vibratório. 

Aquela mulher discreta e sóbria era uma terrível arma difícil de controlar. A forma como se mexia, como gritava e agia era irresistível. Era extremamente exuberante. Eu nunca imaginaria que aquela mulher discreta fosse assim. Os vizinhos bateram à porta, incomodados com o barulho, mas nós ignoramos... 


Foto: Matt Hess (Corbis.com)

* Janela Indiscreta


Depois de uma semana cansativa, aquela tarde de domingo chuvosa foi passada no sofá, a ver os filmes que a TV tinha para oferecer.

No entanto, a Susana parecia eléctrica, queria sair, queria ir lanchar com uns amigos nossos, mas efectivamente não me conseguiu convencer, eu estava realmente cansado e sem vontade de fazer nada, e queria ficar apenas a descansar e a saborear o meu sofá.

Resignada, sentou-se ao meu lado no sofá, e começou a provocar-me. Ela queria tudo menos ficar parada. Beijou-me o pescoço, mordeu-me a orelha, meteu a mão dentro das minhas calças, mas nada me convencia, apenas me apetecia estar ali, calmo, com a cabeça longe do mundo. 

Notei que a Susana se levantou do sofá com um ar aborrecido, foi até ao quarto e voltou apenas em fio dental e soutien, dizendo que ia por a máquina a lavar roupa, mas como estava descontraído nem liguei com atenção ao que ela me estava a dizer.

A janela da nossa cozinha, permite a vários apartamentos vizinhos, a visão completa do seu interior, e ela fez questão de deixar a janela bem aberta, e ter os estores bem levantados. Eu através da janela da sala olhei para a rua, e pude ver numa janela do prédio das traseiras, um velho barrigudo com a mão dentro dos calções, com um ar de gozo e satisfação a olhar para o meu apartamento. Fui então rapidamente à cozinha para contar à Susana o que tinha conseguido observar, no prédio das traseiras.  

Quando para meu espanto, chego à cozinha, reparo que ele estava a satisfazer-se, a olhar para a minha mulher. Não disse mais nada, fiquei à porta da cozinha a assistir ao espectáculo. Fiquei em êxtase, quando vi a Susana tirar o Soutien, libertando aquele peito que eu adoro. Baixou o fio dental e colocou mais uma peça de roupa na máquina de lavar. Ela olhou para a varanda do velho, sorriu e continuou completamente sem roupa.

Ainda se baixou para apanhar uma blusa que tinha caído, ficando de costas para a janela, com o rabo bem direccionado, exibindo-se por completo para aquele senhor, praticamente com idade para ser seu pai. Aquele espectáculo estava a empolgar-me, e a Susana estava a adorar ser tão provocadora. Permaneceu alguns segundo vergada, com o rabo bem exposto para a rua.

Fui em direcção a ela, agarrei-a com força, e sentei-a em cima da máquina de lavar roupa, e penetrei-a com toda a excitação que aquela cena me tinha provocado. Ela não disse uma única palavra, nem fez nenhum movimento de objecção. Era efectivamente o que ela queria.

Foi engraçado sentir a vibração do funcionamento da máquina, enquanto entrava dentro dela com prazer e com desejo. Foi a vibração total…

Coloquei-a de seguida, debruçada novamente sobre a máquina, e desfrutei da fantástica imagem da sua anca, bem virada para mim, a pedir que entrasse dentro dela, por detrás. Era a nossa posição preferida, pois proporcionava movimentos externamente profundos e intensos, sempre a um ritmo forte, e acompanhados com umas fortes palmadas nas nádegas, que ela sempre implorava que eu lhe desse. Eu adorava estar por completo dentro dela, e naquela posição era muito fácil.

Ao ritmo do prazer, olhamos para a janela e lá estava o homem, a rir-se e a delirar com todo o espectáculo, enquanto a chuva batia no vidro da nossa janela. Eu e a Susana continuamos a nossa exibição, sentindo uma estranha sensação de prazer pelo facto de estarmos a ser observados.

No momento antes da grande sensação de prazer, sai de dentro dela, e direccionei-o para as suas costas, pelo facto de ela adorar sentir-me na sua pele, de eu me sentir um homem dominador, e de ser fácil provar ao nosso vizinho que o prazer tinha sido delicioso… No final, a Susana fez questão de sujar a mão com o que eu lhe ofereci, para dizer adeus ao nosso vizinho… com a sua mão bem viscosa…

Foto: Creasource (Corbis.com)

* Quinta da Marinha


Naquele ano, o mês de Novembro teve uns dias bastante quente, quase que se tratava de um verão de S. Martinho prolongado. Naquele domingo, fui fazer um trabalho de grupo para a faculdade com a Ângela, em casa do Miguel, em Cascais. Era um casa grande, e ficamos perfeitamente à vontade.

Eles dois sempre tiveram alguns flirts mas nunca assumiram nada muito sério. Apenas gostam de passar alguns bons momentos juntos, e naquela tarde até senti o Miguel muito desinteressado nela.

Ao final da tarde, depois de um intenso dia de estudo, quando saímos de casa do Miguel, eu e a Ângela acabamos por parar o carro bem perto da Quinta da Marinha, numa esplanada em frente ao mar, mesmo ao lado da cicloviaEstávamos cansados, e precisávamos de relaxar um pouco, e tínhamos de planear os próximos passos do trabalho.

A conversa acabou por se prolongar até ser noite. Estávamos a aprimorar uma afinidade, que começou durante o dia, e que nunca tínhamos sentido anteriormente. A noite estava muito agradável, mas acabamos por regressar para o automóvel.

Já sentados no carro, a afinidade que tínhamos sentido naquela esplanada, transformou-se num demorado beijo. Este primeiro beijo multiplicou-se por muitos mais. As nossas mãos percorriam os nossos corpos, como forma de desejo.

Estávamos com o carro estacionado no passeio, mas ela não hesitou em me começar a tirar a camisa e me deixar em tronco nu. Depois de me deixar bem quente e entusiasmado, ela saiu do carro e saltou a vedação de um casarão com um grande jardim, mesmo em frente ao local onde tínhamos os carros parados.

Fiquei sem reacção durante alguns segundo, mas acabei por ir a correr atrás dela.

Ela foi tirando a roupa enquanto corria e acabou por mergulhar para dentro da piscina. Que doida!!! Estava uma noite amena, mas aquilo era uma loucura. Eu não sabia de quem era aquela casa, mas acabei por também saltar para dentro de água, já com pouca roupa.

A casa parecia vazia. Luzes apagadas e ausência de barulhos ou de cães de guarda. Os nossos corpos estavam a ferver, dentro daquela água fria. A forma com que ela me agarrou dentro de água, fez-me arrepiar.

Senti que o corpo da Ângela estava quente por dentro e por fora, e ela também sentiu a minha temperatura elevada. Ela, aproveitando a impulsão da água, envolveu a minha cintura com as suas pernas, numa posição que praticamente me obrigou a penetra-la.

Começamos com movimentos bem calmos, mas o nosso desejo obrigou-nos a atingir outros patamares de velocidade. O prazer tornou-nos inconscientes.

Corríamos o risco de aparecer os donos da casa em qualquer momento. Sempre que sentíamos qualquer movimentação, nas casas vizinha, não conseguíamos abrandar o nosso ritmo. 

Era ela que mandava, e que impunha o ritmo que desejava. O desejo que os dois corpos sentiam, foi mais forte do que qualquer receio, e dentro daquela água, ela acabou por sentir uma corrente bem quente, que tinha acabado de sentir de dentro de mim, e que foi depositada, bem dentro do corpo dela.

Depois daquele delicioso momento de prazer, criamos vários problemas: Como sair daquele quintal? Como secar a roupa que ficou molhada? Qual o verdadeiro significado do momento que acabamos de viver?

Foto: Eric Audras (Corbis.com)

* Curioso Nerd

A Teresa era uma mulher que ficou viúva muito nova, quando a filha, a Mirian, tinha apenas 6 anos. Para ajudar a criar a filha, ela dedicou-se ao comércio de peças de prata e de ouro, e conseguiu criar um império. Hoje em dia é dona de várias lojas nos principais Centros Comerciais na zona de Lisboa. Eu conheci a Teresa casualmente, mas criamos afinidade. Apesar de não sermos namorados e ela ser mais velha do que eu, ela sentia-se bem comigo. Comigo ela voltou a sentir o carinho de um homem.

Começamos a ter encontros casuais secretos, em casa dela, a meio da tarde, quando a filha estava na escola. Encontros casuais mas intensos. Naquela tarde, estávamos os dois no quarto, a dar inicio a algo muito bom, quando ouvimos o barulho, de alguém que estava junto à porta do quarto. Olhamos e vimos o Cajó, o colega Nerd da Miriam.

A Teresa perguntou o que ele estava ali a fazer, e ele justificou-se, que tinha ficado lá em casa a formatar o computador da colega. Estes nossos encontros eram secretos, mas tínhamos acabado de ser descobertos. Ela, numa tentativa de aliciar o rapaz a manter-se calado, chamou-o para junto de nós e disse: “Tu tens ar de quem ainda é virgem. Adulto mas virgem, verdade?”. O jovem corou, e abanou a cabeça de forma afirmativa.

A Teresa olhou para mim com um sorriso malandro, e eu percebi a mensagem dela. Deitamos aquele jovem na cama, tiramos-lhe as calças e percebemos logo o estado em que ele estava. Ficamos os dois, um de cada lado, a tocar suavemente em toda a extensão da dureza do rapaz.

Ele estava descontrolado, mas eu e a Teresa estávamos a adorar aquela tortura. Decidimos tocar os nossos lábios, com aquela monstruosidade no meio. Ele estava descontrolado. Os nossos lábios sentiam o latejar das suas veias, que ainda aumentou mais, quando decidimos movimentar as nossas línguas. Nunca me tinha imaginado em tal acto, mas estava a gostar de sentir toda aquela pujança jovem e virgem.

De seguida, a Teresa segredou ao ouvido do Cajó: “Queres sentir o interior de uma mulher? Queres entrar dentro de mim? Queres perder a tua inocência, com a mãe da tua melhor amiga?”. Ele nem teve tempo para responder, pois enquanto ela lhe fazia aquelas perguntas, eu já lhe estava a colocar um preservativo, que deslizou suavemente, na sua lubrificação natural.

Ele permaneceu deitado e imóvel na cama. A Teresa sentou-se em cima dele, obrigando a uma penetração bem profunda, logo no primeiro impacto. Ele ficou descontrolado, e a Teresa para controlar a situação ficou imóvel, com as mãos no peito dele. Quando percebeu que ele estava mais calmo, começou a mexer-se sobre o seu corpo, calmamente. Eu numa atitude provocadora, beijei a Teresa, e acariciei discretamente, os dois reservatórios íntimos daquele jovem rapaz.

Ele não resistiu e descontrolou-se por completo, depositando tudo naquele pequeno pedaço de látex. A Teresa riu-se, mandou o Cajó vestir-se, ir-se embora, guardar aquele momento para sempre, e não contar nada a ninguém o que tinha acontecido, até porque ninguém iria acreditar. Ele assustado, saiu daquela casa corado, e a correr, garantindo o seu total silêncio sobre tudo o que tinha acabado de acontecer.

Voltei a ter a Teresa só para mim, e ela quis que eu ficasse na mesma posição em que estava o Cajó, e mandou-me fechar os olhos. De seguida, entornou no meu pau, todo o líquido que o rapaz tinha deixado dentro do preservativo, deixando-o mais lubrificado do que nunca, e sentou-se em cima de mim, para que eu entrasse bem fundo. Foi um momento estranhamente excitante, e passado muito pouco tempo, tudo se misturou dentro do corpo dela. O corpo dela ficou a tremer de uma forma eléctrica. Tudo se tornou num intenso Milkshake de prazer…

Ela adorou a mistura, mas o facto de ter sido a primeira mulher a usar aquele rapaz, deu-lhe um gozo especial.


Foto: Jon Feingersh (Corbis.com)

* Colega de Quarto

Eu estava instalado numa das Residências Universitárias de Braga, e dividia o quarto com o Roberto, um colega que se dedicava mais a outras actividades do que em estudar. Ele era modelo fotográfico numa conhecida agência de modelos. 

O Roberto era destacadamente o homem mais atraente daquela universidade, no entanto, quase ninguém sabia a sua verdadeira orientação sexual. Por vezes, eu ficava desconfortável, quando estávamos os dois no quarto, mas ele sempre foi incrivelmente recatado neste assunto. Obviamente, eu sempre respeitei as suas opções.

Certo dia, em conversa com umas amigas da residência, elas elogiavam o meu companheiro de quarto. Dizia a Renata: ”Tu tens uma sorte, dormir com aquele *Deus Grego* no mesmo quarto… eheheh”… e logo de seguida a Soraia: “Com um Homem daqueles, eu ia à Lua e voltava, as vezes que ele quisesse… lol”… A Patrícia colocou a cereja no topo do bolo dizendo: “… no duche, já o imaginei a lavar-me as costas…

Eu dei uma gargalhada com os comentários delas, pois elas nem imaginavam que os interesses do Roberto estavam virados para outras paragens. Decidi contar-lhe, obrigando-as a jurar que aquele assunto não poderia sair dali. Ficaram as três totalmente indignadas, reagindo de imediato: “não acredito” “mal-empregado” “que desperdício”…  A Patrícia, a mais ousada dizia: ”se ele tivesse alguma coisa comigo, certamente nunca mais queria outra coisa”. A cabeça delas entrou em ebulição, e arquitectaram um plano. Não sei se foi correcto da minha parte, mas decidi apoia-las. Tudo aconteceu na quarta-feira seguinte.

Elas ficaram com a minha chave do quarto. Eu fingi dormir. Quando percebi que o Roberto já estava no seu repouso nocturno, mandei um sms à Renata, que foi o grito de partida. Vieram as três dos seus quartos, no piso debaixo, apenas em lingerie. Entraram no meu quarto e atacaram aquele jovem. Ele dormia sempre em tronco nu, apenas com roupa interior bem colada ao corpo.

Colocaram-lhe uma mordaça na boca, para ele não gritar e apoderaram-se do seu corpo. Eu assistia a seis mãos e três bocas a percorrer sensualmente o corpo do Roberto. Elas pareciam descontroladas a desfrutar do corpo perfeito daquele jovem. Ele apenas resistiu nos primeiros minutos mas acabou por se render.

Foi a Renata que tirou a única peça de roupa que ele tinha vestido. Ele, deitado, nu e com pouca reacção, deixou que cada uma daquelas três raparigas se sentasse em cima do seu corpo, no sítio certo que permitia que ele penetrasse dentro dos seus corpos. Elas desfrutavam o momento intensamente. Ele fez-me um sinal e chamou-me para junto deles. Eu tirei-lhe a mordaça. Eu estava excitadíssimo. Ele disse que não se opunha em estar dentro do corpo delas, mas tinha de sentir o sabor de um homem. Queria sentir a boca cheia por mim.

Aquelas mulheres viviam um momento de prazer louco, desfrutando de um corpo masculino perfeito. Os olhos azuis dele era algo que fazia aquelas mulheres se derreterem a seus pés. Elas três deliravam e aproveitavam o seu corpo enquanto o Roberto me sugava. Uma de cada vez, levaram os seus corpos a deliciosos momentos de agrado, primeiro a Soraia, depois a Renata e finalmente a Patrícia…

Ficaram as três com um radiante sorriso, pois provavelmente, nunca mais na vida conseguiriam obter prazer de um corpo masculino tão perfeito. Eu também não resisti a tudo o que assisti e senti. Mas foi nesse momento que a Patrícia diz: “o Roberto não… não conseguiu? Depois disto tudo?” É verdade, três mulheres e ele nada. Ele continuava excitado, em silêncio, sem reacção.

As três raparigas decidiram-se para tentar oferecer àquele rapaz, um bom momento de prazer. Atrevidas e ousadas bem se esforçavam, mas nada. Aquele jovem só conseguiu libertar aquilo que elas queriam ver sair do seu corpo, quando o dedo da Renata entrou dentro dele. Profundo e dedicado, aquele dedo deu-lhe o prazer que ele gostava de sentir, e foi a chave-mestra para ele se libertar. 

Aquilo foi a prova do que o Roberto realmente gostava?


Foto: Ajax (Corbis.com)

* Ao Calor da Lareira

A Lara era minha colega de trabalho. Apesar de jovem, simpática e atraente, ela andava em baixo, pelo facto de sentir que a sua relação caminhava rapidamente para o fim. Eu sabendo que ela ia estar uns dias de férias, ofereci-lhe a minha casa, numa aldeia perto da Covilhã, para ela descansar e repensar a sua vida.

Era uma casa que tinha sido recuperada recente, e ficava localizada numa aldeia linda, no meio da serra, onde se conjugava a Natureza com a paz de espírito. Não sei se foi devido à minha insistência, mas o que é verdade é que Lara acabou por aceitar, e fez-se à estrada para uma longa viagem.

A minha casa estava localizada no topo de uma montanha isolada, com uma vista fantástico sobre a Serra da Estrela, e um apaixonante cheiro a Natureza. Assim que ela lá chegou, telefonou-me a dizer que a viagem tinha corrido bem e que estava fascinada com tudo o que já tinha visto, mas apenas estava triste, porque não sabia acender a lareira. Nessa noite não consegui dormir, sempre a pensar naquela mulher sozinha. Ela estaria segura? Ela não iria sentir frio? Ela não se sentiria sozinha?

Decidi ir ter com ela. Comprei um ramo de flores e fiz me à estrada. A viagem foi feita debaixo de chuva, e quando lá cheguei, devido ao mau tempo tive de deixar o carro na aldeia e ir a pé até à minha casa no topo da montanha. Cheguei lá completamente encharcado.

A Lara ficou surpreendida e simultaneamente radiante por me ver. Ela nem ligou às flores que lhe levei, pois viu que eu estava tão molhado, que rapidamente retirou-me a camisa e levou-me para perto da Lareira. Sim, a lareira já estava com o lume forte, pois Lara pediu ajuda ao Sr. Romeu, o velho pastor da aldeia quando este passeava o rebanho naquela zona.

Acabei por tirar também as calças e coloquei a roupa junto do lume para secar. Senti que Lara não ficou indiferente ao meu corpo, e sem respirar, bebeu um copo de um licor regional. Eu estava de joelhos mesmo em frente à lareira e ela sentada no sofá.

O ambiente ficou tenso entre os dois. Fixamos o olhar um no outro, e sem dizer uma única palavra, os nossos lábios involuntariamente acabaram por se tocar. Admito que fiquei surpreendido quando ela veio para junto de mim, e se deitou sobre o meu corpo, mesmo em frente aquele fogo quente da lareira. Os lábios dela percorreram-me, calmamente, passo-a-passo, recolhendo as gotas de chuva na minha pele.

Estar com aquela mulher era algo que eu já tinha sonhado, mas nunca pensei que conseguisse realizar. O corpo dela fervia. A minha mão direita colocou-se no meio das suas pernas, e o meu dedo indicador foi ousado, tocando-lhe suavemente. Deliciosa. Quente. Húmida. Quando retirei o dedo, ela obrigou-me a molhar os meus lábios com aquele dedo molhado, para depois me beijar, e sentir o seu sabor mais íntimo na minha boca.

Aquilo foi o aperitivo para tudo. A língua foi directa à fonte do seu prazer, e parecia obcecada com aquele local. Ela queria que eu a penetrasse, mas não me apetecia parar de saborear toda sua intimidade, e a minha insistência fez com que ela atingisse o prazer ao ritmo da minha língua. Assim que senti o seu forte gemido de prazer, coloquei o seu corpo na posição ideal e penetrei-a com toda a minha rigidez. 

Foi muito fácil entrar por completo no seu corpo de tão excitado que estava. Não percebia se toda aquela excitação era atracção por mim, ou apenas desejo que o seu corpo tinha para realizar. Independentemente do motivo, eu usei, e aproveitei o corpo daquela mulher de uma forma fantástica.

Eu entrava e saía, bem fundo, e cada vez com um ritmo mais rápido e mais forte. Eu adorava estar dentro dela, e ela implorava pela minha presença dentro do seu corpo. Acabei por ficar com ela até ao final das suas férias, nuns dias fantásticos, onde o fogo daquela lareira nunca se apagou… nem o fogo dos nossos corpos.

Foto: Lou Cypher (corbis.com)

* Uivo da Loba


Por vezes o olhar transmite sensações difíceis de explicar. Quem nunca sentiu uma sensação especial numa simples troca de olhares?

Foi em Lisboa, na Rua Augusta, e seguíamos em sentidos opostos. Mesmo longe, ela destacou-se no meio de toda a gente que caminhava naquela calçada portuguesa. O meu olhou destacou-a inexplicavelmente. Esta sensação foi mútua, pois quando ficamos mais perto, a velocidade do passo reduziu-se, e ela interpelou-me: “oi, você pode me dizer qual a melhor direcção para o Clube de Fado, em Alfama?

A resposta não foi rápida nem directa, talvez para os meus olhos aproveitarem todos os segundos possíveis, com a imagem daquela bonita mulher brasileira, que tinha abraçado o desafio solitário de conhecer a capital portuguesa: “só estou cá quatro dias, mas estou a adorar, já visitei a Torre de Belém, Mosteiro dosJerónimos, Castelo de São Jorge. Amanhã é o meu último dia e quero visitar alguns museusEstou hospedada num hotel novo, na Torre Vasco da Gama” Eu abri os olhos e perguntei: “E Sintra?

Ela sorriu e responde: “adorava conhecer, mas tenho de ir de trem, e assim é mais difícil visitar…” acabamos por nos despedir, comigo a desejar-lhe uma boa estadia em Lisboa… mas criei um problema: eu não deixava de pensar ne, um segundo… tive uma ideia, e na manhã seguinte fui até ao hotel, e esperei na recepção, na esperança de voltar a ver aquela mulher. Eu queria convida-la a visitar Sintra. Ela desceu do seu quarto, e com um grande brilho no olhar, ficou surpreendida exclamando: “O que você está fazendo aqui?” e eu respondi: “Sintra… vou levar-te a conhecer Sintra…

Ela aceitou inadvertidamente o meu convite, ficando radiante com a oportunidade de conhecer a Capital do Romantismo. Visitamos o Palácio da Pena e da Vila, Monserrate e a Regaleira. E foi nesta atmosfera bucólica, que ela me confessou todo o seu romantismo, originando um beijo, talvez inadvertido.

E cansados de um dia mergulhado na história desta vila apaixonante, ficamos sentados na escadaria do Palácio Nacional de Sintra, num momento de ternura e de carinho, a ver a Lua a surgir no topo da serra. Eu estava sentado atrás dela, abraçado ao seu corpo, com mil ideias e mil desejos. Sentia-me rendido ao doce cheiro do seu perfume, que sentia no seu pescoço. O ambiente mágico do “Monte da Lua” fez aquela mulher de Curitiba confessar o que estava a sentir naquele momento: “me sinto livre… selvagem… me estou sentindo uma loba…

A noite ficou fria, e no ar sentia-se uma neblina típica do microclima de Sintra. Fomos os dois até ao carro, mão na mão, sentindo a força e o calor mútuo. Estávamos tão embebidos no poder da atracção, que esquecemo-nos de jantar. A fome dos nossos corpos era outra. A viagem de regresso a Lisboa foi tensa, pois não conseguíamos transformar em palavras, tudo o que estávamos a imaginar.

Quando parei o carro junto do hotel, ela olhou para mim, e antes de sair, fez-me uma pergunta com mil significados: “você não quer entrar?” … Eu queria entrar naquele hotel, naquele quarto, no seu corpo, na sua vida…

Aquela noite foi mágica, pois juntamos a novidade, a curiosidade e o desejo. Toquei-a, acariciei-a, saboreia-a. Era simplesmente divinal o sabor do seu corpo. De uma forma meiga e lenta, entrei dentro dela. Quase funcionou como tortura, o carinho constante que lhe ofereci. 

Foi uma noite longa, onde prolongamos o prazer de uma forma indescritível. Tudo foi feito com muita calma e muita qualidade. Ela estava a poucas horas de sobrevoar o Oceano Atlântico, e por isso todos os segundos tinham de ser bem aproveitados… e foram…

Ela foi única, inesquecível, perfeita. Ainda hoje sinto no meu corpo o doce pecado daquela noite… e nunca me esquecerei da forma descontrolada como aquela loba uivou para a lua… Foi um momento magistral… e tudo começou num simples olhar…

Foto: Autor Desconhecido